Externo à ajuda ou a Ajuda externa ?
“Você, que é jovem, construa a sua felicidade em bases sólidas.
A felicidade não depende dos outros, mas de nós mesmos.
Se alguém quiser desviá-lo do bom caminho, não os acompanhe: siga a estrada reta do bem, pois só assim conseguirá ter alegria em seu coração.
Estude mais o que puder, ouça os conselhos de seus pais, seja puro e sincero em suas afeições, pois assim construirá uma vida nobre e digna”.
O texto acima é um trecho de Minutos de Sabedoria do autor Carlos Torres Pastorino, mostra que nós dependemos de nós mesmos para seguir o caminho mais adequado a nós, mas com alguns “cuidados” durante a jornada.
Primeiramente temos que construir os alicerces, nos estruturar, estudar, buscar conhecimento, planejarmos corretamente os próximos passos, estarmos atentos as possíveis adversidades da jornada. Depois temos que continuar seguindo em frente, não nos permitir desviar do caminho que traçamos, e nos preparar para alcançar o objetivo.
Coloco não nos permitir desviar do caminho, porque este é o ponto principal de toda jornada, nós dependemos apenas de nós mesmos, não podemos permitir sermos atingidos pelas “armadilhas” que a vida nos impõe, pelos falsos conselhos, pelas aparentes facilidades de um determinado caminho, de algumas escolhas, resumidamente, não devemos jamais basear nossas escolhas em interferências externas, devemos ouvir as reais interferências externas, mas analisar e usa-las apenas como apoio em nossa tomada de decisão.
Temos uma exposição muito grande hoje em dia, as pessoas vivem mais conectadas as redes sociais, o celular esta popularizado, todos trocam mensagens de texto, ligam um para o outro, buscam outros meios de comunicação, mas com tudo isso, as pessoas mesmo estando mais próximas uma das outras pela visão comunicação, continuam se afastando cada vez mais umas das outras pelo aumento incontrolável da falta de base para apoiar e sustentar suas opiniões, pelo fato de que as pessoas tem se tornado cada vez mais superficiais e pobres de espirito e cultura, costumam cuidar mais da vida alheia do que de suas próprias vidas e por isso cabe a nós não nos permitirmos desviar do caminho, porque os desvios nem sempre são conceituados e valiosos.
Amigos verdadeiros são anjos enviados do céu para nos ajudar e nos proteger, mas nós somos os donos da decisão, é de nossa responsabilidade todas as tomadas de decisão encontradas na vida, mas é também de nossa responsabilidade todas as consequências geradas pelas escolhas que fizemos, assim sendo, porque permitir que a opinião alheia influencie em nossa tomada de decisão ?
Calma, não sou louco e não estou sendo contraditório, quando me refiro à opinião alheia, me refiro à opinião comum, aqueles que não são seus amigos verdadeiros que sempre lhe apoiaram e incentivaram, e acredito que mesmo estes que são os melhores e mais confiáveis amigos, que sempre tem as melhores das intenções e nos conhecem muito bem, podem errar em um conselho, por julgarem que conhecem o melhor caminho pra nós, mas não serem os donos da verdade de nossos julgamentos e disposições, por não lerem os nossos pensamentos nem tão pouco sentirem o pulsar de nosso coração.
Apesar de aparentar uma loucura sem o mínimo de lucidez, esses “conceitos” adversos nos remetem à introspecção, ao autoconhecimento, à autocritica, e esse é o ponto, só nós sabemos o que é melhor para nós, nós conhecemos os ganhos e prejuízos que teremos com as tomadas de decisão e principalmente com as consequências das mesmas, mas devemos nos preparar para tal, termos a consciência de que temos sempre que evoluir, estudar, nos preparar para a vida e não devemos permitir qualquer influência externa, pois os verdadeiros “AMIGOS” sabem disso e respeitam nossas decisões, nos mostrando sempre todos os caminhos que podemos seguir e nos deixando livres para tomar a decisão sem nenhum tipo de pressão explicita ou subliminar, porque confiam em nós e sabem que somos plenamente capazes de aprender e superar os caminhos que iremos escolher.
A borboleta só é capaz de voar porque permitiram à ela o sofrimento de se livrar do casulo, pois foi esse sofrimento que fortaleceu suas asas.
Para finalizar e também exemplificar, coloco abaixo um complemento de uma amiga a respeito do assunto, pois acredito ser de valiosa contribuição para o tema e merecedora de ser levada em consideração:
“Sempre tenha em mente que sua felicidade está em não acompanhar a multidão, mas sim escolher o que é certo para você e para o mundo. Se a multidão estivesse sempre certa estaríamos em mundo feliz e não de provas e expiações. Entretanto não exerça demais pressão sobre o seu caminho. Se percebeu que estava seguindo a multidão, não se culpe. Pare, olhe, veja o caminho contrário e retorno ao ponto de desvio para e trilhe o caminho a seguir. Sim você perdeu algumas horas, mas teve tempo de voltar atrás e recomeçar.” – Daniela Arena
CaeGomes