Invictus
Invictus
(Título Original: “Invictus”)
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu – eterno e espesso, A qualquer deus – se algum acaso existe, Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta, Nunca me lamentei – e ainda trago Minha cabeça – embora em sangue – ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda – eu não declino, Nem por pesada a mão que o mundo espalma; Eu sou dono e senhor de meu destino; Eu sou o comandante de minha alma.
Este é o poema (tradução) que acompanhou o Mandela enquanto ele esteve preso, em seu livro (Longo caminho para a liberdade – Autobiografia) ele relata que tirou forças deste poema para continuar dia após dia em sua luta.
Esta passagem também é contada no filme Invictus, onde ele envia este poema para o capitão do time de Rugbi que representa a grande nação Africa do Sul.
CaeGomes
Saudações meu caro escritor.
De fato a poesia que acompanhou Mandela é profundo e de verdade absoluta!
"Eu sou dono e senhor de meu destino; Eu sou o comandante de minha alma."
Muito bom, ler-te novamente.
Atualmente tento me dar conta de 3 espaços.
Quando puder me faça uma visita.
Abraços